terça-feira, 21 de setembro de 2010

468- Stravinsky, Igor Feodorovich - COMPOSITORES DA MÚSICA CLÁSSICA

Stravinsky, Igor Feodorovich 
Nasceu a 17 de junho de 1882. São Petersburgo, Rússia.
Compositor . . .

Faleceu a 06 de abril de 1971, Nova Iorque, E.U.A...
Obra:
► Apollon Musagète,"Apollo"; "Apollon" ou "Apellon", grego; "Apullu", etruscos -  Balé, em quatro quadros, coreografia de A. Bolm, inspirado na mitologia grega, representa o nascimento de "Apolo", filho de Zeus e Lêto, nas grutas de "Delos". estreou na "Biblioteca do Cogresso"  Washington, D.C., E.U.A., abril de 1928.


"Apollo"
Museu Arqueologia Nacional de Napoles, Itália












"Apollo tocando lira"
Pintor Briton Rivière, 1840/1920, Inglaterra.


Curiosidade
"Apollo" Deus grego da música e da poesia.

 "L'Oiseau de Feu"
coreografia
Maurice Béjart, França.
 Pássaro de Fogo, "Zhar-Ptitsa", russo,"Firebird", inglês, "L'Oiseau de Feu", francês, "Der Feuervogel", alemão, Balé em dois atos, coreografia de Fokine, cenografia e figurino de Golowin,  baseado no folclore russo.  Primeiro bailado de Stravinsky, estreado pelo "Ballet Russo". Estreou na Opera de Paris, França, 1910, revisado em 1947.
 Pétrouchka, Balé em um ato e quatro cenas, cenografia e figurino de A. Benois, coreografia de Fokine,, interpretação de Nijinsky e Karsáwina, estreou em Paris, França, 1910.
 Sagração da Primavera, "Vesna Svyashchennaya", "The Rite of Spring", inglês, "Le Sacre du Printemps", francês. Balé em dois atos , coreografia de W. Nijinsky, cenografia e figurino de Nicolau Roerich, inspirado no folclore russo, religião primitiva, rituais de fertilidade e sexo, avant-premier "Théâtre des Champs-Elysées", Paris, França, 1913.
1°. L'Adoration de la Terre.
2°. Le Sacrifice. ( dança do sacrifício de uma  jovem, anciãos trajando pele de urso, homenageiam ao deus Eslavo "Yarilo", adorado na estação da Primavera.
Curiosidade
Começo da primeira guerra mundial do século XX. 
Referência
Orquestra Filarmônica de Berlim, regente Simon  Rattle, coreografia de Reyston Maldoon, balé com mais de trezentas  crianças e adolescentes.(maravilhoso, incrivel, assombroso, prodigioso !!!!!)
► História do Soldado, "The Soldier's Tale", inglês, "L'Histoire du Soldat", francês,"Die Geschichte vom Soldaten", alemão, Balé, para três interpretes (narradores),  baseado no libreto  de  Ramuz, do folclore russo  e Orquestra. Coreografia de Ludmilla Pitoeff, Estreou em Lausanne, Suíça, 1918.
 Pulcinella, baseado nas obras musicais de Pergolesi, para Soprano, Tenor, Baixo  e Orquestra, Balé suite, em um ato, coreografia de Massine, cenografia e figurino de Pablo Picasso, Estreou em Paris, França, 1920.
► Fireworks, "Feu d'artifice", francês, op. 4, fantasia para Orquestra, 1908.


"Esboço de Fireworks"
Pintor Giacomo Balla, 1871/1958, Itália.
"Museu Teatrale alla Scala", Milão, Itália

► Sinfonia dos Salmos "Symphony of Psalms, inglês, "Psalmen-Sinfonie", alemão, para Coro e Orquestra, 1930, comemoração do cinquentenário da "Orquestra Sinfônica de Boston", baseado nos textos dos Salmos 39, 49, 150, Bíblia Latina, ou ,38, 39 e 150, Bíblia  Ortodoxa. 
 1°. Exaudiorationem meam, Domine . . 
2°. Expectans expectavi Dominum.
3°. Alleluja, laudate Dominum 
► Ragtime, para onze instrumentos e piano.1918.
► Canticum sacrum, ad honorem sncti nominis, para Coral, 1955.
► A la memoire de Debussy, para Piano.
► Elegy for J.F. Kennedy, 1964.
► A canção do Rouxinol "Le chant du rossignol", francês, poema sinfônico, 1917.
► A canção dos barqueiros do Volga "Le Chant des bateliers de la Volga", francês, para Orquestra, 1938.
► Circus Polka, 1942.
► Ragtime, para onze instrumentos, 1918.
► Le Baiser de la Fée, Bale, 1928.
The Rake's Progress, Ópera em três atos, libreto de Auden e Kallmann, estreou em Veneza, Itália, 1951.


Poético
Victor Vielimir Khlébnikov
1885/1922

Vi que os negros Vedas,
o Evangelho e o Alcorão,
mais os livros dos mongóis
em suas tábuas de seda
- como as mulheres calmucas todas as manhãs -
ergueram juntos uma pira
de poeira da estepe
e odoroso estrume seco
e sobre ela pousaram.
Viúvas brancas veladas numa nuvem de fumo,
apressavam o advento
do livro único,
cujas páginas maiores que o mar
tremem como asas de borboletas safira,
e há um marcador  de seda
no ponto onde o leitor parou os olhos.
Os grandes rios com sua torrente azul;
- o Volga, onde à noite celebram Rázin;
- o Nilo amarelo, onde imprecam ao Sol;
o Yang-tze-kiang, onde há um denso lodo humano;
- e tu, Mississípi, onde os ianques
trajam calças de céu estrelado,
enrolando as pernas nas estrelas;
- e o Ganges, onde a gente escura são árvores de ciência; 
- e o Danúbio, onde em branco homens brancos
de camisa branca pairam sobre a água;
- e o Zambeze, onde a gente é mais negra que uma bota;
- e o fogoso Obi, onde espancam o deus
e o voltam de olhos para a parede
quando comem iguarias gordurosas;
- e o Tâmisa, no seu tédio cinza.
O gênero humano é o leitor do livro.
Na capa, o timbre do artífice -
meu nome, em caracteres azuis.
Porém tu lês levianamente;
presta mais atenção;
és por demais aéreo, nada levas a sério.
Logo estarás lendo com fluência
- lições de uma lei divina - 
estas cadeias de montanhas, estes mares imensos,
este livro único,
em cujas folhas salta a baleia
quando a águia dobrando a página no canto
desce sobre as ondas, mamas do mar,
e repousa no leito do falcão marinho.
O Único Livro
1920
Haroldo de Campos (tradutor)






Obs
"Obra
 Não abrange toda a Obra do compositor, é esporádica com algumas preferências, pessoais.



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