segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

295 - Gomes, Carlos - COMPOSITORES DA MÚSICA CLÁSSICA


Gomes, Carlos António

Nasceu em 11 de julho de 1836, cidade de Campinas, (antiga Vila São Carlos), interior do Estado de São Paulo, Brasil. Compositor . . .
Faleceu em 16 de setembro de 1896, Belém Pára, Brasil.
Homenagem

Em 1914 Portinari, pintor Brasileiro, pintou o retrato de Carlos Gomes.
Nota de cinco mil cruzeiros que circulou no Brasil de 1990 a 1994.
Obra
O Guarani, Ópera em quatro atos, libreto de António Scalvini e d'Ormeville, baseado no romance de José de Alencar, estreia no Brasil "Teatro Provisório" do Rio de Janeiro, quando o Imperador D. Pedro II, completava 45 anos de idade, sendo que a estreia da opera foi na Itália, a 19 de Março de 1870. "Teatro Alla Scala", Milão.


















Povo indígena "Guarani", Brasil.

O Escravo, Ópera em dois atos, libreto de Paravicini, estreou no Rio de Janeiro, Brasil a 27 de setembro de 1889.


Escravidão no Brasil

Fosca, Ópera melodrama em quatro atos, libreto de António Ghislanzoni. 1873.
Joana de Flandres, Ópera em quatro atos, libreto de António Scalvemi, 1863..

► La Schiavo, Ópera em quatro  atos, libreto de Paravicini e Taunay,estreou no Rio de Janeiro, Brasil, 1889.
Salvador Rosa, Ópera drama lírico em quatro atos, libreto de António Ghislanzoni, 1874.
A Noite do Castelo, Ópera em dois atos, libreto de António José Fernandes dos Reis.
Maria Tudor, Ópera drama lírico em quatro atos, libreto de Emilio Praga, baseado no poema de Victor Hugo. 1879.
Condor, Ópera, 1891.
► Colombo, Ópera lírica em três atos, estreou no Rio de Janeiro, Brasil, 1892.


Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Brasil
inaugurado em 1911.


*
Poético
Machado de Assis 
1839/1908, Brasil


Olha como, cortando os leves ares,
Passam do vale ao monte as andorinhas;
Vão pousar na verdura dos palmares,
Que, à tarde, cobre transparente véu;
Voam também como essas avezinhas
Meus sombrios, meus tristes pensamentos;
Zombam da fúria dos contrários ventos,
Fogem da terra, acercam-se do céu.
-
Porque o céu é tambem aquela estência
Onde respira a doce creatura,
Filha de nosso amor, sonho de infância,
Pensamento dos dias juvenis.
Lá, como esquiva flor, formosa e pura,
Vives tu escondida entre a folhagem,
Ó rainha do ermo, ó fresca imagem
Dos meus sonhos de amor calmo e feliz!
-
Vão para aquela estância, enamorados,
Os pensamentos de minh'alma ansiosa;
Vão contar-lhes os meus dias mal gozados
E estas noites de lágrimas e dor.
Na tua fronte pousarão, mimosa,
Como as aves no cimo da palmeira,
Dizendo aos ecos a canção primeira
De um livro escrito pela mão do amor.
-
Dirão também como conservo ainda
No fundo de minh'alma essa lembrança
De tua imagem vaporosa e linda,
Único alento que me prende aqui.
E dirão mais que estrelas de esperança
Enchem a escuridão das noites minhas.
Como sobem ao monte as andorinhas,
Meus pensamentos voam para ti.
*
MACHADO DE ASSIS
" Pássaros "
Falenas
*
"Rã Buggio", 
Animal em extinção, Brasil.


"Borboleta da Restinga"
Em extinção, Brasil.
*
Meu Jardim
"Orquídeas"
Foto Luis Dias


Obs
"Obra
 Não abrange toda a Obra do compositor, é esporádica com algumas preferências, pessoais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário