♫ Gomes, Carlos António
Nasceu em 11 de julho de 1836, cidade de Campinas, (antiga Vila São Carlos), interior do Estado de São Paulo, Brasil. Compositor . . .
Faleceu em 16 de setembro de 1896, Belém Pára, Brasil.
Homenagem
Em 1914 Portinari, pintor Brasileiro, pintou o retrato de Carlos Gomes.
Nota de cinco mil cruzeiros que circulou no Brasil de 1990 a 1994.
Obra
► O Guarani, Ópera em quatro atos, libreto de António Scalvini e d'Ormeville, baseado no romance de José de Alencar, estreia no Brasil "Teatro Provisório" do Rio de Janeiro, quando o Imperador D. Pedro II, completava 45 anos de idade, sendo que a estreia da opera foi na Itália, a 19 de Março de 1870. "Teatro Alla Scala", Milão.
Povo indígena "Guarani", Brasil.
► O Escravo, Ópera em dois atos, libreto de Paravicini, estreou no Rio de Janeiro, Brasil a 27 de setembro de 1889.
Escravidão no Brasil
► Fosca, Ópera melodrama em quatro atos, libreto de António Ghislanzoni. 1873.
► Joana de Flandres, Ópera em quatro atos, libreto de António Scalvemi, 1863..
► La Schiavo, Ópera em quatro atos, libreto de Paravicini e Taunay,estreou no Rio de Janeiro, Brasil, 1889.
► Salvador Rosa, Ópera drama lírico em quatro atos, libreto de António Ghislanzoni, 1874.
► A Noite do Castelo, Ópera em dois atos, libreto de António José Fernandes dos Reis.
► Maria Tudor, Ópera drama lírico em quatro atos, libreto de Emilio Praga, baseado no poema de Victor Hugo. 1879.
► Condor, Ópera, 1891.
► Colombo, Ópera lírica em três atos, estreou no Rio de Janeiro, Brasil, 1892.
Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Brasil
inaugurado em 1911.
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Poético
Machado de Assis
1839/1908, Brasil
*Poético
Machado de Assis
1839/1908, Brasil
Olha como, cortando os leves ares,
Passam do vale ao monte as andorinhas;
Vão pousar na verdura dos palmares,
Que, à tarde, cobre transparente véu;
Voam também como essas avezinhas
Meus sombrios, meus tristes pensamentos;
Zombam da fúria dos contrários ventos,
Fogem da terra, acercam-se do céu.
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Porque o céu é tambem aquela estência
Onde respira a doce creatura,
Filha de nosso amor, sonho de infância,
Pensamento dos dias juvenis.
Lá, como esquiva flor, formosa e pura,
Vives tu escondida entre a folhagem,
Ó rainha do ermo, ó fresca imagem
Dos meus sonhos de amor calmo e feliz!
-
Vão para aquela estância, enamorados,
Os pensamentos de minh'alma ansiosa;
Vão contar-lhes os meus dias mal gozados
E estas noites de lágrimas e dor.
Na tua fronte pousarão, mimosa,
Como as aves no cimo da palmeira,
Dizendo aos ecos a canção primeira
De um livro escrito pela mão do amor.
-
Dirão também como conservo ainda
No fundo de minh'alma essa lembrança
De tua imagem vaporosa e linda,
Único alento que me prende aqui.
E dirão mais que estrelas de esperança
Enchem a escuridão das noites minhas.
Como sobem ao monte as andorinhas,
Meus pensamentos voam para ti.
*
MACHADO DE ASSIS
" Pássaros "
Falenas
"Rã Buggio",
Animal em extinção, Brasil.
"Borboleta da Restinga"
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