♫ Bomtempo, João Domingos
Nasceu em 28 de dezembro de 1775, Lisboa, Portugal,
compositor, piano, oboé, pedagogo, fundou o "Conservatório de Música" em Lisboa e a "Sociedade Filarmônica" . . .
Faleceu em 18 de agosto de 1842.
Obra
► Requiem, "À memória de Camões", op. 23, em dó menor missa, para quatro vozes, Coral e Orquestra(grande), 1820.
Tumulo de Luis de Camões,
Mosteiro dos Jerônimos,
Lisboa, Portugal.
► A Paz da Europa, op. 17, cantata, para quatro Vozes Coral e Orquestra,
► Te Deum, em fá maior , missa.
► Sinfonia Fúnebre, para Orquestra,
Curiosidade
Para Primeiro aniversário de D. Pedro(1835)
► Sonata em mi menor, n°. 03, op.09, para Violino e Piano, 1815.
► Capriccio & Variações"God Save the King", mi bemol maior, op.08,, para Piano. 1810.
► Variações, n°. 03, op. 15, para Piano acerca de uma canção francesa.
► Alessandro in Efeso, Ópera séria, 1820.
Poético
Bocage
1765/1805, Portugal
Bocage
1765/1805, Portugal
*
CAMÕES, grande CAMÕES! Quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quanto os cotejo!
Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,
Arrostar c'o sacrílejo Gigante.
-
Como tu, junto ao Ganges sussurrante,
Da penúria cruel no horror me vejo;
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
Também carpindo estou, saudoso amante.
-
Ludíbrio, como tu, da sorte dura,
Meu fim desmando ao Céu pela certeza
De que só terei paz na sepultura:
-
Modelo meu tu és . . . Mas oh tristeza! . . .
Se te imito nos transe da aventura,
Não te imito nos dons da natureza.
*
*
*"Camões, grande Camões! Quão Semelhante"
Sobre os contrários o terror e a morte
Dardeje embora Aquiles denodado,
Ou no rápido carro ensanguentado
Leve arrastos sem vida o Teucro forte:
-
Embora o bravo Macedônio corte
Coa fulminante espada o nó fadado,
Que eu de mais nobre estímulo tocado.
Nem lhe amo a glória, nem lhe invejo a sorte:
-
Invejo-te, CAMÕES, o nome honroso;
Da mente criadora o sacro lume,
Que exprime as fúrias de Lieu raivoso:
-
Os ais de Inês, de Venus o queixume,
As pragas do gigante proceloso,
O céu de Amor, o inferno do Ciúme.
*
" Em Louvor do Grande Camões "
♫ Boni, Guillaume ♫
Nasceu em 1530*, Saint-Flour, Auvergne, Cantal, França.
compositor, mestre de capela de "Saint Etienne Cathedral".
Faleceu em 1594*. Toulouse, . França.
Obra
► Le Printemps, para Vocal.
► Primus liber modulorum, para Coral, 1573.
► Psalmi Davidici novis..., 1582.
► Ce beau corail, para vocal.
► Sonets de Pierre Ronsard, a quatro Vozes, 1576.
Poétique - Poético
"Dédalo e Ícaro"
Mitologia Grega
Guillame Bouchet
1526*/1606* França
Dédale criait à son fils, - Dédalo gritava ao menino,
Afin de lui donner courage: - A fim de coragem lhe dar:
"Vole comme je t'ai appris, - "Voa como eu sempre te ensino,
Suis toujours la moyenne plage"; - É só a praia acompanhar";
Mais l'enfant proche du naufrage, - Mas o filho já naufragando,
Disait: "je ne suis plus en l'air: - Dizia "Não estou no ar;
Ne m'apaprends donc plus à voler, - Voar não está me adiantando,
Montre-moi plutôt comme on nage". - Ensina-me antes a nadar".
- -
Huitain - Oitava
*
♫ Bononcini, Giovanni Maria
Nasceu em 1642, Itália.
compositor e teórico
Foi Mestre de Capela da "Catedral de Módena", Itália,
Faleceu em 1678.
Obra
*
"Oferenda Noé"
Pintor, Giovanni Francesco Castiglione
1641/1710, Itália.
*
♫ Bononcini, Giovani Battista Nasceu 1670. Itália.
compositor, filho Giovanni Maria Bononcini, trabalhou em Bolonha, Roma, Viena, Berlim, Londres . . .
Faleceu em 1747.
Obra
► Polifemo, Ópera um ato, libreto de Ariosti, 1702.
► Griselda, Ópera três atos, libreto de Rolli e Zeno, 1722.
♫ Bonporti, Francesco Antonio
Nasceu em 1672, Itália.
compositor
Faleceu em 1749.
Obra
► Concerto a quatro, op.11, 1715.
♫ Borba, Tomás Vaz
Nasceu em 1867 Angra de Heroísmo, Portugal
compositor professor de harmonia e canto coral, junto com Fernando Lopes Graça, publicou "Dicionário de Música Ilustrado".
Faleceu em 12 de Fevereiro de 1950.
Obra
► Toadas da Nossa Terra.
Poético
António Nobre
1867/1900, Portugal
Ó Virgens que passais, ao Sol-poente,
Pelas estradas êrmas, a cantar!
Eu quero ouvir uma canção ardente,
Que me transporte ao meu perdido Lar.
-
Cantai-me, nessa voz onipotente,
O Sol que tomba, aureolado o Mar,
A fartura da seara reluzente,
O vinho, a Graça, a formosura, o luar!
-
Cantai! cantai as límpidas cantigas!
Das ruínas do meu Lar desaterrai
Todas aquelas ilusões antigas.
-
Que eu vi morrer num sonho, como um ai.
Ó suaves e frescas raparigas,
Adormecei-me nessa voz . . . Cantai!
*
ANTÓNIO NOBRE
" Sonetos "
Só
Obs
"Obra"
Não abrange toda a Obra do compositor, é esporádica com algumas preferências, pessoais.
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