quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

243 - Debussy, Claude - COMPOSITORES DA MÚSICA CLÁSSICA




Debussy, Claude Achille
- Nasceu a 22 de agosto de 1862, Saint Germain-en-Laye, França.
Compositor, pianista majestoso, Estudou no "Conservatório de Paris", França. "Grand Prix de Rome", Roma, Itália. Aluno de Massenet. Música Impressionista . . .

Faleceu 25 de março de 1918.

Pensamentos de Debussy:
« A arte é a mais bela das mentiras
Obra
Pelleas et Mélisande, Ópera cômica em 05 atos, e doze quadros, libreto Maurice Meterlinck, estreou em 30 de abril de 1902, na "Opéra-Comique" de Paris, França.

Retrato de Debussy, autor J.E.Blanche











"A Cigana Adormecida", 1897, Henri Rousseau, viveu entre 1844 e 1910, Museu de Arte Moderna, Nova Iorque, E.U.A..







 Tarde de um fauno, "Prélude  à l'Après-Midi  d'un Faune" poema sinfônico e balé, baseado no poema de Mallarmé, francês. figurino de Leon Blakst, coreografia  de Waslaw Nijinsky e estreou em Paris, França, 1912.
Curiosidade
Fauno - mitologia grega, misto de homem e animal caprino.

 La Mer, L. 109,  três esboços sinfônicos, para piano a quatro mãos e orquestra, 1903/05 .

 Rapsódia, n°. 02, para Saxofone, Orquestra, 1919.

► A Donzela Eleita" La Damoiselle Élue", Poema lirico de Sarrazin e Rossetti, 1893/1902.

► Poèmes de Baudelaire n°. 1 a n°. 3, 1896/1901.

► O Martírio de São Sebastião "Le Martyre de Saint Sébastian", sinfonia para Orquestra, 1911.

 La Cour des Lys, para Órgão, 1911.

 Le Plus que lente L 121, para Piano, valsa, 1910.

 Imagens "Images", para Orquestra, 1909.

► O Martírio de São Sebastião "Le Martyre de Saint Sébastien", francês, para Orquestra,1911.

► Trio em sol (G), para Violino, Violoncelo e Piano, 1880. 

 Três Poemas "Trois Poèmes" de Stéphane Mallarmé, 1913.

 Três Baladas "Trois Ballades" de François Villon, 1910.

► Três Canções  "Troi Chansons" de Charles d'Orléans, 1908.

► Jeux, L 126, Balé em um ato, 1912.

 Lindaraja, para dois Pianos, 1901.


Poétique - Poético
Jules Laforgue
1860/1887

Je contemple  mon feu. J'étouffe un bâillement. - Olho o fogo. Sufoco um bocejo, indolente.
Le vent pleure. La pluie à ma vitre ruisselle, - O vento chora. A chuva escorre na janela,
Um piano voisin joue une ritournelle. - Monótono, um piano ao lado ritornela.
Comme la vie est triste et coule lentement. - Como  esta vida é triste e passa lentamente.
-
Je songe à notre Terre, atome d'un moment - E penso em nossa Terra, um átomo nascente
Dans l'infini cribé d' étoiles éternelles, - Entre os astros vogando, etérea caravela,
Au peu qu'ont déchiffré nos débiles prunelles, - Pressinto quanto é pouco o que se nos revela,
Au Tout qui nous est clos inexorablement. - Do Todo a nós vedado inexoravelmente.
- -
Et notre sort! toujours la même comédie, - Nosso destino! sempre essa mesma comédia,
Des vices, des chagrins, le spleen, la maladie, - Vícios, tristezas, tédio e doença, enfim, tragédia,
Puis nous allons fleurir les beaux pissenlits d'or. - Depois vamos florir belos goivos dourados.
-
L'Univers nous reprend, rien de nous ne subsiste, - Nos retorna o Universo, e nada mais subsiste,
Cependant qu'ici-bas tout continue encor. - De nós, na placidez mortal dos descampados.
Comme nous sommes seuls! Comme la vie est triste! - Ah! como estamos sós! E como a vida é triste!
*
Triste, Triste - Triste, Triste
Jules Laforgue
Tradutor José Jeronymo Rivera



Pintor
 Paul Cézanne, 1839/1906, França



Obs
"Obra
 Não abrange toda a Obra do compositor, é esporádica com algumas preferências, pessoais.

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